Nota Editorial
Acerca das reformas em curso na Universidade
1.
“Tudo se encontra em estado de mudança. Nada fica como
está. Nós não buscamos a permanência”
– eis um axioma que provém da antiguidade clássica
e continua pleno de vigor na actualidade. O tempo – todo o
tempo – impõe reflexões, reformas e mudanças
em todas as esferas da vida. Por isso mesmo o espaço universitário,
sendo por definição um campo varrido pelo vento refrescante
da abertura e renovação das ideias, não deve
deixar-se atrair pela mistura sedutora de astúcia e cinismo
com que o imobilismo critica, rejeita e desencoraja toda e qualquer
transformação. As instituições, tal
como as pessoas, não podem nem devem ser sempre iguais. É
no tempo e nos tempos que se forjam, desenvolvem e são provadas.
Por não estarem nunca conclusas e terminadas, carecem de
mudar e de se transformar, de evoluir e melhorar. É esse
o seu destino, é essa a missão que as justifica, aprimora
e exalta. São transformadoras na medida em que se transformam.
Nesta conformidade eu desejo que a UP não seja sempre igual,
que nunca se dê por concluída e satisfeita, que se
coloque continuamente desafios e metas, visando uma forma nova e
superior. Desejo que não se acomode – e, muito menos,
perca - neste tempo! Para tanto é forçoso que eu deseje
também que, nesta hora e antes de tudo, a UP reflicta acerca
da sua missão, daquilo que já é e do mais que
quer ser, das ‘coisas’ intangíveis e da medida
dos valores humanos e universais em que se revê. Que, em primeiro
lugar, fale dos fins que a determinam, da missão e incumbência
que lhe toca cumprir, dos quadros que visa formar. Só depois
é pertinente falar dos instrumentos e meios. Edifícios,
laboratórios, acervos bibliográficos, estruturação,
ordenamentos jurídicos etc. são importantes, mas são
fugazes, não duram para sempre. Duradoira é a herança
recebida e que deve ser reforçada, reavivada e transmitida:
o apego a princípios e valores, ao saber e à racionalidade,
à reflexão e ao debate, ao uso do pensamento e da
razão, ao cultivo da liberdade e da ética, à
rejeição do fácil e falso, das ideias feitas,
das ideologias, dos slogans e das palavras de ordem, da manipulação
e alienação, do populismo e demagogia.
2. Ademais deve iluminar a nossa reflexão
o postulado magistral de Ortega y Gasset (1888-1935): “Eu
sou eu e a minha circunstância. Se a não salvo a ela,
não me salvo a mim”.
Esta não será uma boa circunstância para nós,
se a não tornarmos boa para a Universidade, se a não
fizermos conforme aos nossos desejos. Logo a Universidade será
boa ou má consoante a modelarem os seus professores, estudantes
e funcionários. Eu quero continuar a ter a convicção
profunda de que uns e outros não recuarão diante do
empreendimento que lhes é confiado, não consentirão
que enferruje e feneça nas suas mãos o instrumento
de aprimoramento espiritual, racional, cívico, estético
e cultural dos cidadãos, que a Universidade consubstancia.
Não ficarão quedos e mudos perante uma circunstância
que não está a ser boa para a Universidade. Não
se acomodarão perante a tentativa tresloucada de malbaratar
o património intelectual e moral, nacional e internacionalmente
amealhado por esta instituição.
Não é defensável conceber a Universidade à
margem do tempo, isolada e referenciada a si mesma, indiferente
à sociedade, aos seus problemas e necessidades. Mas é,
igualmente, inaceitável domesticá-la e subordiná-la
às corporações e aos interesses que tomaram
conta do mundo. Ela deve ser pensada à luz da excelência
académica e da relevância social, enquanto instituição
com elevado sentido de performance em todos os seus domínios
e fins, ao serviço das causas da Humanidade, do país,
da cidade e região.
3. Há algo inevitável e de inegável
importância para a melhoria do papel da Universidade: a necessidade
de renovar permanentemente os processos de ensino e aprendizagem,
as modalidades e finalidades da formação e os caminhos
da sua missão, sob pena de nos mumificarmos. A ênfase
renovadora deve cuidar de aumentar o prestígio da tradição
e da herança secular e não contribuir para o destruir
e sepultar. Todavia essa reforma só é possível
se não estivermos constantemente a debater-nos com a angústia
de provermos à manutenção das instituições.
Podem tentar apoucar-nos com a redução dos orçamentos
e com a campanha difamatória movida com um aparelho mediático
conivente e arregimentado. Mas não terão força
suficiente para nos estrangular na garganta o grito de protesto,
nascido na consciência das obrigações para com
a nossa dignidade. A Universidade tem uma longa história
de farol da liberdade, ocupada e incumbida de clarear caminhos;
não será agora que vai capitular e tornar-se cúmplice
da escuridão e da passividade. Contando com a nossa lucidez
e coragem, ela é capaz de prodígios divinos.
Há no mundo, por certo, milhares de Universidades; algumas
usufruem de excelente reputação. Mas muitas centenas
delas têm à sua disposição recursos financeiros
superiores, de longe, aos da UP e quedam-se numa posição
muito inferior à nossa nos diversos rankings internacionais.
Olho para trás, vejo os números do crescimento na
pós-graduação e produção científica,
assim como na procura por estudantes estrangeiros e não posso
deixar de admirar a notável ascensão da UP nas duas
últimas décadas. Claro que se pode melhorar ainda
mais, mas esta constatação e vontade não justificam
o criticismo e o negativismo de algumas apreciações.
4. O estado de alma da UP face à actual
conjuntura não é, bem o sei, igual em todas as áreas.
As diferenças são notórias e não podem
ser iludidas. Como se sabe, a formação específica
de cada um de nós é propensa a enraizar e privilegiar
determinados modelos, princípios, valores, saberes, convicções,
crenças e mitos. Por isso mesmo as diversas formações
são parcelares e relativas; nenhuma confere um olhar abrangente
do mundo e uma visão integral dos problemas, antes apela
à complementaridade de umas com as outras. Por exemplo, a
formação de engenheiro e o modelo inglês são
importantes; mas não podem ser exclusivas e exaustivas, até
porque nem a adesão ao ‘paradigma’ da gestão
está a produzir um mundo melhor, nem as universidades inglesas
(e outros serviços públicos do país de Sua
Majestade) passaram a viver num mar de rosas, após a entrada
em vigor do modelo neoliberal.
Como quer que seja, isto dá para perceber o facto de a UP
não ter tomado posições públicas nos
últimos anos; de não ter, por exemplo, reagido ao
modo funesto da implementação indígena do Processo
de Bolonha. O Processo foi manifestamente pervertido. É provável
que isto não perturbe as áreas afins à tecnologia
e aquelas que contam com uma Ordem para regular o exercício
profissional. Mas é altamente prejudicial para as outras.
Não é agradável de dizer, mas é necessário
afirmar que a UP não tem, nos últimos anos, primado
pela coragem. Pelo contrário, a omissão e mesmo o
oportunismo e a cobardia têm dado sinais de vida. Não
obstante o apelo do Magnífico Reitor a comentários
acerca da LRJIES-Lei do Regime Jurídico das Instituições
de Ensino Superior, a imensa maioria da UP optou pelo silêncio
e acomodamento, talvez com medo de afrontar o Ministério
e de não apanhar algumas migalhas sobrantes da mesa da capital,
ou receosa de abrir o jogo de intenções e acções
em relação ao futuro. Seja como for, agora não
se sabe o que a maioria das Faculdades pensa acerca do ordenamento
jurídico da UP e era bom que se soubesse, que uns não
estivessem de peito aberto e outros a jogar à defesa, com
cartas desconhecidas.
Não é aceitável que, em nome do combate a basismos
e populismos de que enfermava a anterior legislação
das Universidades, a actual LRJIES tenha consagrado um basismo bem
maior e mais gravoso: agora o Conselho Geral, que escolhe o Reitor,
é eleito por voto quase universal. Mais ainda, se assim o
entenderem as grandes unidades orgânicas ligadas às
áreas tecnológicas, a maioria das unidades orgânicas
fica arredada da participação na condução
dos destinos da Universidade. Ora isto não acontece por acaso
ou por distracção do legislador!
5. Estamos obrigados a um exigente exercício
de responsabilidade, que implica precisamente o contrário
de um jogo de leviana competição por supremacias da
irracionalidade. Isto reclama transparência nas intenções
e frontalidade nos gestos e palavras. Por isso afirmo sem rodeios
e concessões: aquilo que é aplicável nalgumas
partes pode fragilizar as outras e afectar o todo. Ora isto recomenda
ponderação e equilíbrio nas decisões.
Se importar para a sua configuração o paradigma hoje
vigente no país e no mundo – “os ricos cada vez
mais ricos e os pobres cada vez mais pobres” –, a UP
debilitará a sua estrutura, minará a sua unidade,
a sua independência, a sua autonomia, a sua missão
e a sua imagem e projecção. E, não por último,
prestará um péssimo serviço - para não
dizer traição - à cidade e à região.
Não pode ser ignorada a possibilidade, bem evidente, de a
maior universidade do país, por força de reorganizações
insanas, se converter numa pequena universidade, sem dimensão
nem relevância para competir internacionalmente. Os rankings
existentes mostram que quanto mais diminuta é a universidade
menos ‘chances’ ela tem de vir a integrá-los.
E, deste modo, vê-se desmentido um dos argumentos cimeiros
do reformismo.
Enfim os interesses, visões e conveniências de algumas
áreas, departamentos, institutos e docentes não devem
determinar o superior interesse da UP, nem sobrepor-se a ele. O
que hoje se destruir não será fácil de reconstruir
amanhã.
6. Devo à UP a honra culminante de uma vida
de obreiro obscuro. Por mais que eu durasse, nenhuma outra teria
o fulgor que esta me concedeu, de sair da noite para o dia, da penumbra
para a luz, do nevoeiro para o sol, do anonimato opaco para a cidadania
esclarecida. Estou, pois, imensamente grato à UP. E, por
isso mesmo e em nome dela, ouso afirmar que a sociedade em que vivemos
está ainda demasiadamente aquém da medida humana,
aquém do que precisa vir a ser. Também por isto atrevo-me
a dizer que as mudanças que estão a ser imprimidas,
pelo governo e pelos arautos do neoliberalismo, às universidades
e a outras instituições públicas não
se revêem na medida humana, mas tão somente numa medida
de gestão perversa, ou seja, numa visão distorcida
que promove os meios e instrumentos à categoria de fins.
A Universidade não vive do recolhimento e da renúncia
ao mundo. Tem valores próprios, mas não é aceitável
que se enclausure neles. É imperioso que esteja no mundo
ao lado de outros protagonistas e que participe de modo responsável
e empenhado da realidade. Com todos os outros parceiros e, quando
necessário, contra eles. Porque é essa a sua vocação
suprema e a maneira superior de cumprir a sua inalienável
obrigação.
Assim não é curial ‘reformar’ a Universidade
para a sujeitar ao serviço de interesses espúrios;
precisa, sim, de ser melhor formatada como centro comprometido com
as causas primeiras da sociedade e Humanidade. Não deve servir
mais ninguém.
Em suma, merece empenhamento entusiasta e apoio activo tudo quanto
sublinhe, enfatize, alimente, fortaleça e engrandeça
a missão humanista e cultural da Universidade; e deverá
contar com a nossa antipatia, igualmente activa, tudo quanto a iluda,
diminua, debilite e enfraqueça.
7. Que lugar está reservado para a ciência?
Respondo, servindo-me de uma citação de António
Bracinha Vieira: “Um lugar bastante decadente porque a chamada
Logociência, que era admirável, que nos mostrava os
confins do universo, a evolução do homem, a origem
da linguagem, o comportamento dos animais, que estava cheia de enigmas,
deixou de ter investimento, como hoje se diz. Então o que
se desenvolve? A tecnociência. A biotecnologia. As ciências
que vão reforçar a indústria e aumentar os
lucros das grandes sociedades. A sociedade que pode subsidiar a
ciência, subsidia aquela que lhe vai dar vantagem. É
um círculo vicioso, que vai cortar a ciência da verdadeira
fonte que a alimenta – alargar o horizonte de conhecimentos”. 2
O mesmo autor constata um regresso da barbárie, a junção
“do pior dos primatas com o pior das térmitas”,
o avanço da manipulação fácil e da passividade
crítica, a emergência do indivíduo incaracterístico,
frio, ávido, timorata, um escravo terrivelmente degradado,
sem princípios e sem escrúpulos, a derrota dos gregos
pelos bárbaros “sem pensamento, sem ética, sem
estética, sem horizonte, sem projecto, sem reflexão”.
E acusa que, por já estarem no estádio da linguagem
enfraquecida, temos doutorados e professores “que dizem parvoíces”.
“E como não sabem falar também não sabem
pensar. E então há uma queda do nível da razão,
toda essa irracionalidade emerge e é premiada pela sociedade,
pela Absurdidade”. A gravidade da acusação vai
mais longe: o incaracterístico “tornou-se a norma e
está bastante invisível, ou seja, as pessoas convivem
com ele e já o abrigam, não o vêem. Julgo que
o papel da filosofia é justamente dar a ver aquilo que é
visível mas que as pessoas normalmente não vêem
ou não querem ver, não podem, não conseguem”.
Pois é, mas a filosofia e tudo quanto lhe é correlato
estão postergados, sofrem o exílio e o ostracismo.
Sim, “que dizer – alerta Daniel Sampaio – do apagamento
progressivo da Filosofia ou da menorização das humanidades,
para já não falar da ideia agora na moda de que às
escolas compete servir as empresas?”
Responde o mesmo autor: “A esperança está, como
sempre, nas novas gerações. Oxalá estejam atentas
e ainda a tempo de evitar a barbárie”. 3
8. É isto que me encoraja, num exercício
de cinismo e humor negro, a tecer elogios ao vento que passa.
Há quem tenha saudades do passado. Eu, ao invés, tenho
saudades do futuro. De um futuro que colha os frutos deste aliciante
presente.
Em tempos idos não se usava camisinha para fazer amor. O
resultado está à vista; e não me estou a referir
à transmissão e proliferação de doenças
infecto-contagiosas. Penso sim na existência – que bem
podia ter sido evitada - de alguns personagens que andam por aí,
em funções de chefia e decisão, a atazanar-nos
a vida de uma maneira que ninguém imaginaria até há
pouco, tendo em conta aquilo que propalavam aos quatro ventos e
as filiações ideológicas que ardilosamente
ainda ousam afirmar para iludir os ingénuos e incautos. Resta-nos
a esperança de que eles doravante façam uso cuidado
do preservativo – ou então que enveredem por outros
caminhos – para ver se os actores do futuro têm outra
matriz genética e, sobretudo, ética.
Mais, a língua portuguesa no passado era muito rígida
e taxativa. Chamava-se mentiroso a um indivíduo por faltar
à verdade. Agora o nosso idioma é muito mais flexível;
está em franca evolução, tornou-se mais dúctil
e proteico. Os mentirosos já não o são mais;
apenas têm opiniões diferentes e apresentam versões
não coincidentes com as dos outros, quando muito dizem inverdades
ou coisas que nunca aconteceram. Por isso chamar mentiroso a um
aldrabão é hoje sinal de agressividade e rudeza, falta
grave de civismo, de educação, de boas maneiras.
A traição também mudou de significado. Agora
os traidores não traem; antes revelam abertura e flexibilidade,
espírito de inovação, reforma, mudança
e adaptação aos desafios desta era. Do mesmo modo
os autores de barganhas passaram a ser gente sagaz, viva, esperta.
A honra era uma obrigação; hoje não, porquanto
é inquestionável. A honorabilidade que, no passado,
tinha que ser conquistada e exibida, agora é um direito natural
que não pode ser posto em causa. Tal como o carácter.
Antes era um bem escasso que nem todos logravam alcançar;
agora é uma das maiores dádivas da democracia 4 nos
últimos tempos; é algo generosamente distribuído
a rodos, todos o têm, de tal maneira que já não
se pergunta por ele, mesmo quando se ausenta constantemente do espaço
público.
Também as qualidades da honradez, integridade e decência
perderam o significado e a dimensão que tinham. Além
de não haver vantagem em falar nelas, exibi-las e reclamá-las,
elas deixaram de ser notáveis e de conferir respeitabilidade
a quem as ostenta. Pelo contrário, os seus cultores são
uns grandes tansos, trouxas e idiotas.
Antes havia conhecimento a menos e desejava-se saber mais. Aprendia-se
com esforço, disciplina, rigor e dificuldade; exigia-se muito
e era custoso e árduo. Hoje há saber acumulado, mas
sumiu a necessidade de aprender tanto e de despender energias com
esse fim. Por isso veio em boa hora o Processo de Bolonha, para
fixar o que é útil e o que é dispensável
e obrigar as Universidades a não ‘desperdiçar’
recursos com assuntos inconvenientes ao mercado. Em vez de ‘humanistas’
passamos a ter ‘profissionais’ técnicos sem qualquer
teor intelectual do que têm a dizer ou fazer, idiotas avessos
à dor e ao fastio de reflectir e aptos a aceitar e seguir,
sem pensar, o primeiro condutor que surgir. O perfil dos novos quadros
deve ser vazio de sonhos, ideais, utopias, causas humanas e universais.
Como disse Max Weber, numa antevisão deste tempo, chegou
a hora dos “especialistas sem espírito, sensualistas
sem coração”. Mais ainda, continua o vaticínio,
“esta nulidade imagina haver atingido um nível de civilização
nunca dantes alcançado”.
Vamos formar (?!) gente incapaz de fazer perguntas, de se interrogar,
de ter rebates e inquietações, dúvidas e perplexidades
da consciência e da alma, de levantar questões, de
fundar argumentos e convicções, de reagir às
manipulações e perversões, de se indignar perante
os agravos infligidos à sua e universal humanidade. O futuro
vai ser, pois, fácil e cómodo, sem as angústias
e ansiedades do presente, tranquilo, ledo e quedo como no melhor
dos mundos. Não admira, portanto, que no tocante a saudade
me volte para o horizonte vindouro e queira esquecer o passado que
tanto trabalho e canseiras me deu.
1
Este texto comporta, no essencial, uma mensagem enviada aos membros
do Senado da Universidade do Porto, em 9.10.2007, acrescida de outros
considerandos.
2 VIEIRA, António Bracinha: Somos todos escravos do Incaracterístico.
In: Pública, 18.11.2007.
3 SAMPAIO, Daniel: A barbárie. In: Pública, 25.11.2007.
4 Democracia é o governo do povo, segundo a etimologia grega
do termo. Aqui a palavra surge separada para evidenciar o poder
do demo.
Jorge Bento |
Artigos de Investigação
[Research Papers]
Estudo
da relação entre variáveis fisiológicas,
biomecânicas e o rendimento de corredores portugueses de 3000
metros
Study the relationships between physiological profile, biomechanical
behaviour and performance of middle-distance Portuguese runners
José A. Bragada, Tiago M. Barbosa
Esforço
percebido durante o treinamento intervalado na natação
em intensidades abaixo e acima da velocidade crítica
Perceived exertion during swimming interval training at intensities
below and above critical velocity
Flavio G. Suzuki, Nilo M. Okuno, Adriano E. Lima-Silva, Luiz
A.B. Perandini, Eduardo Kokubun, Fábio Y. Nakamura
Electromiographic
signal reliability analysis during maximum and submaximum knee isometric
actions
Análise da reprodutibilidade do sinal electromiográfico
durante acções isométricas máximas e
submáximas dos extensores do joelho
Michel A. Brentano, Eduardo M. Silva, Eduardo L. Cadore, Luiz F.M.
Kruel
Uso
de células de carga para mensuração da força
dos membros inferiores em nado ondulatório
Use of load cells to measurements of underwater dolphin kicki
force in swimming tethered
Marcelo Papoti, Ricardo Vitório, André B. Velosa,
Sergio A. Cunha, Adelino S.R. da Silva, Luiz E.B. Martins, Claudio
A. Gobatto
Efeitos
da ingestão de diferentes soluções hidratantes
nos níveis de hidratação e na frequência
cardíaca durante um exercício de natação
intervalado
Effects of intake of different hydrating solutions on the hydration
levels and heart rate during a swimming exercise
Fabrícia G. Ferreira, Graciene L. de Almeida, João
Carlos B. Marins
Efeitos
da frequência de feedback na aprendizagem do saque do voleibol
Effects of the extrínsic feedback frequency in serve
of volleyball learning
Ivan W. Tertuliano, Alessandra A.C. Ugrinowitsch, Herbert Ugrinowitsch,
Umberto C. Corrêa
Estrutura
de prática na aquisição de uma tarefa de timing
coincidente com desaceleração do estímulo visual
Practice schedule in the acquisition of a coincident timing
task with deceleration of the visual stimulus
João de Paula Pinheiro, Umberto C. Corrêa
Estabilidade
da aptidão física na transição da infância
(7-9 anos) para a puberdade (15 anos): o Estudo Morfofuncional da
Criança Vianense
Tracking physical fitness from childhood (7-to-9 years old)
to late puberty (15 years-old): the Estudo Morfofuncional da Criança
Vianense
Luis Paulo Rodrigues, Sérgio Angélico, Linda Saraiva,
Pedro Bezerra
Os
estudos dos esportes na natureza: desafios teóricos e conceituais
Studies of sports in the environment: conceptuals and theoretical
challenges
Cleber A.G. Dias, Victor A. de Melo, Edmundo de D. Alves Junior
A
imprensa e a memória do futebol Brasileiro
The press and the memory of the Brazilian soccer
Antonio J.G. Soares, Tiago L. Bartholo, Marco S. Salvador
Tutorial
[Tutorial]
Uma
ajuda na análise e interpretação de informação
da aptidão física de crianças e jovens provenientes
de amostras de grande dimensão. Um tutorial centrado na modelação
hierárquica ou multinível
Helping in analyzing and interpreting information from physical
fitness of children gathered in large samples. A tutorial based
on hierarchical or multilevel modelling
José A.R. Maia, Rui Garganta, André Seabra, Vítor
Lopes, Simonete Silva, Alcibíades Bustamante, Rogério
C. Fermino, Duarte Freitas, António Prista, Cássio
Meira Jr
Ensaio
[Essay]
Uma
aproximação estética ao corpo desportivo
Sporting body aesthetics: an overview
Teresa O. Lacerda
Artigos
de Revisão
[Reviews]
A
investigação sobre os modelos de ensino dos jogos
desportivos
Research on models for teaching games
Amândio Graça, Isabel Mesquita
|